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As empresas de logística e transporte precisam começar a se preparar para as mudanças estabelecidas pela Reforma Tributária. A Lei Complementar nº 214/2025 traz profundas mudanças no sistema de incentivos fiscais e nos critérios de incidência dos tri...
As empresas de logística e transporte precisam começar a se preparar para as mudanças estabelecidas pela Reforma Tributária. A Lei Complementar nº 214/2025 traz profundas mudanças no sistema de incentivos fiscais e nos critérios de incidência dos tributos, além de diretrizes gerais do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Entre as mudanças, está o fim da concessão de incentivos que atualmente atraem empresas para determinadas regiões. A medida vale a partir de 2032. Uma das principais alterações para o setor de logística e transporte, por sua vez, é a mudança no critério de incidência dos tributos, que passará a ser baseado no destino da mercadoria, substituindo o modelo atual que considera a origem.
A Associação Brasileira de Logística (Abralog) aponta que, com a Reforma Tributária, as empresas precisarão reestruturar suas operações a partir de 2026, quando inicia o processo de transição. A previsão é que as mudanças vão afetar áreas diversas, como precificação, aluguéis, alíquotas, despesas e a geração de empregos.
O ICMS pago no setor de transporte interestadual e intermunicipal, por exemplo, será gradualmente extinto, sendo necessária uma alteração na forma de estruturação dos centros de distribuição.
O fim dos incentivos fiscais exigirá que as empresas se planejem com base em requisitos operacionais, em vez de critérios fiscais, levando uma grande concentração das operações nos maiores centros de consumo. Ou seja, próximas às indústrias ou público-alvo.
A implementação da reforma tributária é vista como uma possibilidade de desafios e oportunidades para empresas de tecnologia, logística e diversos outros setores, exigindo um planejamento estratégico cuidadoso para adaptação ao novo cenário tributário brasileiro.
Por atingir diversos setores, é primordial que as empresas busquem por mais produtividade interna, adequando suas rotinas à inovações tecnológicas, com automação dos processos, para redução de custos e perdas por diversos motivos.
O ano de 2025 deve ser de busca por soluções para enfrentar o cenário a partir do ano seguinte.
Empresas precisarão repensar suas estratégias operacionais para manter a competitividade. Nesse cenário, a automação do abastecimento se torna um fator essencial para garantir eficiência, reduzir custos e manter a fluidez das operações.
Com sistemas automatizados oferecidos pela 7Tec, empresas podem prever demandas com maior precisão, evitando estoques excessivos ou desabastecimento. Além disso, a redução de desperdícios e a otimização de rotas de transporte podem minimizar os impactos financeiros das novas regras tributárias.
O ÈPTÁ SGA permite o monitoramento em tempo real de variáveis, como disponibilidade de produtos e custos logísticos, permitindo que empresas reajam rapidamente a mudanças e evitem prejuízos.
Empresas de logística e transporte precisam se reinventar para atender as mudanças da Reforma Tributária