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Aprovado novos percentuais de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel

Governo aumenta de 27% para 30% o teor de etanol na gasolina. Biodiesel passa a compor 15% do diesel. Entenda os impactos no consumo, nos custos operacionais e na gestão de combustível para empresas e transportadoras.O Conselho Nacional de Política E...

Aprovado novos percentuais de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel

Aprovado novos percentuais de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel

Governo aumenta de 27% para 30% o teor de etanol na gasolina. Biodiesel passa a compor 15% do diesel. Entenda os impactos no consumo, nos custos operacionais e na gestão de combustível para empresas e transportadoras.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, no dia 25 de junho, a elevação do percentual de etanol anidro na gasolina comum passando de 27% para 30%. A medida tem vigência a partir de 1º de agosto de 2025.

Também foi aprovada a alteração do percentual de biodiesel no diesel, que sobe de 14% para 15%. A decisão foi divulgada em matéria da *Folha de S.Paulo *e republicada pela Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) .

Segundo a reportagem, a mudança faz parte de um conjunto de ações para equilibrar custos, reduzir a dependência do petróleo e ampliar o uso de biocombustíveis, considerando tanto aspectos econômicos quanto energéticos.

Embora o impacto técnico seja considerado administrável por especialistas, a alteração no percentual exige monitoramento dos efeitos operacionais e de custo ao longo do tempo. A adoção do novo combustível B15 poderá ter implicações diretas na logística, especialmente em cadeias que dependem fortemente do diesel como insumo principal. Uma vez que o biodeisel representa maior consumo por quilômetro rodado e mais atenção à manutenção dos veículos, especialmente de filtros e tanques.

A decisão também se insere em um contexto mais amplo de resposta à volatilidade do petróleo no mercado internacional.

Gasolina e etanol

Embora a alteração no teor de etanol não exija mudanças nas operações da maioria das frotas, ela exige atenção da gestão de combustível. A eficiência energética foi testada pelo Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano do Sul (no estado de São Paulo), e o estudo apresentado pelo Ministério de Minas e Energia. De acordo com os dados, há viabilidade técnica para o uso do novo combustível, com 30% de etanol, o chamado E30.

Para frotas corporativas, transportadoras e empresas com consumo relevante de gasolina, o aumento do teor de etanol exige monitoramento constante de métricas como consumo por trecho, rendimento por litro e desempenho por tipo de veículo. A automação e os sistemas de gestão de abastecimento se tornam ainda mais importantes nesse cenário, garantindo que eventuais variações de performance sejam detectadas e analisadas com agilidade.

Impacto do biodiesel no diesel

O aumento do percentual de biodiesel no diesel, que agora passa a ser de 15% (intitulado B15), traz impactos técnicos, operacionais e gerenciais importantes para empresas que utilizam frotas movidas a diesel.

Do ponto de vista técnico, o biodiesel possui características distintas do diesel mineral com capacidade de absorver água. Isso pode resultar em um consumo ligeiramente maior por quilômetro rodado e exigir maior atenção à manutenção de filtros e tanques, especialmente em veículos mais antigos ou operando em regiões de clima frio.

Do ponto de vista da gestão, é essencial acompanhar indicadores de consumo por tipo de veículo, identificar variações de rendimento e adotar sistemas que automatizem o controle de abastecimento. Ferramentas como o ÈPTÁ SGA auxiliam nesse processo, oferecendo dados precisos e em tempo real, que ajudam a evitar perdas e a melhorar a performance operacional.

Além disso, o B15 reforça a necessidade de boas práticas de armazenagem e logística de combustível. O novo percentual exige maior controle sobre o transporte, o tempo de estocagem e as condições dos tanques, para evitar contaminações e garantir a eficiência do combustível utilizado.

Gestão inteligente de combustível

Em tempos de mudanças regulatórias e instabilidade de mercado, empresas que têm controle preciso sobre seus custos operacionais ganham vantagem competitiva. Ferramentas como o ÈPTÁ SGA, por exemplo, permitem acompanhar o consumo em tempo real, comparar rendimento por veículo, reduzir desvios e apoiar decisões estratégicas com base em dados confiáveis.

A elevação do teor de biocombustíveis na matriz energética brasileira reforça a necessidade de digitalizar processos e profissionalizar a gestão de abastecimento. Quanto maior a eficiência no controle do uso de combustível, maior a previsibilidade financeira e operacional — e menor o impacto de oscilações no mercado externo.

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